Foi numa noite estrelada, que o som de sua garganta veio ecoar
Eram as boas novas anunciadas pelo pastor que gostava de falar
Falava belas palavras, muitas até complicadas
O que dirá daquela naifa que em meus ouvidos ficara?
A noite fluía como uma nobre cantiga
Que cantava, encantava e a todos contagiava
Bastava o coração aberto e olhos bem cavados
Para aprender que a graça e o poder vêm do simples viver
E tantas gírias proclamadas revelavam tamanha alegria
Transparecendo a pureza do amor, que da cruz vazia se revelou
Perdoe pastor, quando meu corpo rendeu-se ao cansaço
Não foi por descaso, apenas um fato corriqueiro
Que hora ou outra fizeram meus olhos fecharem
Fiquei até constrangida, pois estes pareciam cortinas,
Contudo, para o doce menino que me observava
Era o show de um picadeiro que ele imaginava
Então algumas risadas disparavam,
Quando minha sonolência virava a atração do espetáculo
Foi à noite e o sono passou, dele apenas o poder de Deus ficou
Assim percorreram estes dias, que tão curtos e intensos foram escritos em meu pensamento
E hoje tudo que lembro são nobres momentos
Saudades, choro e eternos agradecimentos
Pelo Pai do céu que nos concedeu a vida
E nos abençoou com novas biografias
Que assim pôde surgir amizade ungida!
Geiziani Souza
18/03/2011 às 17h30
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